Ninhos de grandes aves em escapas abruptas sobre o Atlântico.
Vegetação mediterrânea junto às praias.
População de Cegonha-branca (Ciconia ciconia) a criar sobre o mar.
Vida e morte no Sudoeste Alentejano (ambas as crias deste ninho de cegonha-branca acabaram por falecer na passada semana).
Criado em 1988 o Parque Natural do Sudoeste Alentano e Costa Vicente abrange uma superfície terrestre de cerca de 60 mil hectares e uma área marítima de 29 mil hectares, compreendendo território dos concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo.
A paisagem é marcada por altas falésias que se despenham sobre o mar de uma altitude por vezes superior à centena de metros, praias de configurações diversas, mosaicos agrícolas, pequenos portos de pesca, aldeias e vilas caiadas de branco.
Trata-se de um local especial, onde Falcões-peregrinos (Falco peregrinus) perseguem Pombos-das-rochas (Columba livia) e Cegonhas-brancas (Ciconia ciconia) criam em escarpas marítimas enquanto surfistas aproveitam as últimas ondas atl|ânticas do continente europeu. No Verão abundam os turistas que procuram as praias mais remotas partilhando-as com Lontras (Lutra lutra) que todas as madrugadas se banham em ribeiras que desaguam no mar de forma a se livrarem do excesso de sal retido na sua espessa pelagem. Trata-se de um Parque Natural único, que encerra um conceito de "wilderness"em zona costeira, raro de encontrar a nível mundial, quanto mais na Europa. Portugal no seu melhor...