Em matéria de incêndios florestais o nosso país atravessa uma vez mais um momento trágico, com mais de 150 mil hectares devastados pelas chamas este ano.
Apesar de a maior parte da área florestal ardida corresponder a culturas monoespecíficas de pinheiro-bravo (Pinus pinaster) e eucalipto (Eucalyptus), portanto longe do coberto vegetal original e com uma baixa biodiversidade, os números impressionam pela sua dimensão.
Em Espanha, onde existe uma verdadeira floresta à base de árvores autóctones, os incêndios são também fonte de preocupação, com 107 mil hectares ardidos. Mas, ao contrário do que se passa por cá, a esperança renasce quando, caminhando em áreas esquecidas do interior montanhoso de Castela e Leão, se encontra um ambicioso projecto de reflorestação à base de carvalhos (Quercus petraea e Quercus pyrenaica)!
A Natureza agradece... Fica o exemplo!
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