Esta floresta apesar de incluída entre as áreas protegidas do território português, enfrenta sérios problemas de conservação:
- Os incêndios florestais, originados principalmente por queimadas de pastores, são uma constante durante todo o ano. Não deixa de ser elucidativo o facto de que com um comprimento máximo de 3 km, esta seja uma das maiores florestas do concelho de Arcos de Valdevez.
- A caça causa grande pressão sobre a fauna, sendo frequente a passagem de caçadores com os seus cães pelo interior da floresta.
A vigilância por parte das autoridades competentes é praticamente inexistente. Durante os vários meses de trabalho de campo nunca os autores encontraram qualquer agente de autoridade. - O sobrepastoreio (principalmente bovino) é uma realidade das serras da Peneda e do Soajo. Embora a pastorícia seja uma actividade secular e possa beneficiar determinadas espécies, como o lobo, quando em excesso reduz o sub-bosque da floresta, impede a sua regeneração e contribui decisivamente para o empobrecimento da flora.
- Os cães assilvestrados constituem um dos graves problemas da área de estudo pela predação que podem exercer sobre as presas silvestres e o gado doméstico (com os danos a serem injustamente imputados ao lobo), podendo inclusive atacar o Homem.
- A existência de 2 parques de campismo praticamente contíguos, pode originar perturbações importantes, principalmente durante a época de reprodução e nascimento de várias espécies de mamíferos e aves (Primavera e Verão).
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