A Coruja-do-mato (Strix aluco) é provavelmente a ave de rapina nocturna mais frequente das montanhas do Norte de Portugal.
(conclusão do post anterior)
A Coruja-do-mato (Strix aluco) é uma bela ave de rapina nocturna distribuída por todo o país mas que frequenta principalmente as florestas maduras de coníferas e caducifólias das serras nortenhas. É uma ave sedentária com dispersão juvenil. Presume-se que na Península ibérica existam mais de 50 mil casais reprodutores e que a tendência populacional seja de aumento.
O Bufo-pequeno (Asio otus) é uma rapina com morfologia aproximada ao Bufo-real (Bubo bubo) contudo apresenta cerca de metade do tamanho deste último. É uma espécie bastante discreta e pouco frequente com predilecção pelas superfícies florestais nomeadamente pinhais, carvalhais, soutos e montados. É sedentária verificando-se migração invernal de aves do Norte da Europa. Em Portugal e Espanha especula-se que existam cerca de 5 mil parelhas reprodutoras contudo os Livros Vermelhos dos Vertebrados de ambos os países não se comprometem sobre o seu estatuto de conservação, declarando não estarem reunidos os dados suficientes para avaliar com exactidão o risco de extinção da espécie.
A Coruja-do-nabal (Asio flammeus) ao contrário das outras rapinas nocturnas aqui referidas prefere os terrenos abertos para caçar, nidificando frequentemente no solo. Por vezes está activa durante o dia chegando a caçar em grupo. Na Península ibérica apenas é reprodutora e de forma esporádica no Norte de Espanha; refira-se contudo que o número de casais nidificantes pode aumentar espectacularmente em anos de praga de Toupeira (Talpa occidentalis), como é o caso de 1994 e provavelmente agora de 2007... Em Portugal não chega a nidificar recebendo o nosso país exemplares invernantes do Oeste da Europa, que se estabelecem principalmente em zonas húmidas como os estuários do Sado, Tejo, Mondego ou as rias de Aveiro, Formosa ou Alvor. Segundo a SEO/Birdlife em Espanha o seu estatuto de conservação é de "Quase ameaçado" e em Portugal o nosso Livro Vermelho dos Vertebrados atribui-lhe a classificação de "Em Perigo de Extinção".
Com este post concluo o resumo da situação actual e tendência populacional das principais aves de rapina diurnas e nocturnas da Península Ibérica.
O Bufo-pequeno (Asio otus) é uma rapina com morfologia aproximada ao Bufo-real (Bubo bubo) contudo apresenta cerca de metade do tamanho deste último. É uma espécie bastante discreta e pouco frequente com predilecção pelas superfícies florestais nomeadamente pinhais, carvalhais, soutos e montados. É sedentária verificando-se migração invernal de aves do Norte da Europa. Em Portugal e Espanha especula-se que existam cerca de 5 mil parelhas reprodutoras contudo os Livros Vermelhos dos Vertebrados de ambos os países não se comprometem sobre o seu estatuto de conservação, declarando não estarem reunidos os dados suficientes para avaliar com exactidão o risco de extinção da espécie.
A Coruja-do-nabal (Asio flammeus) ao contrário das outras rapinas nocturnas aqui referidas prefere os terrenos abertos para caçar, nidificando frequentemente no solo. Por vezes está activa durante o dia chegando a caçar em grupo. Na Península ibérica apenas é reprodutora e de forma esporádica no Norte de Espanha; refira-se contudo que o número de casais nidificantes pode aumentar espectacularmente em anos de praga de Toupeira (Talpa occidentalis), como é o caso de 1994 e provavelmente agora de 2007... Em Portugal não chega a nidificar recebendo o nosso país exemplares invernantes do Oeste da Europa, que se estabelecem principalmente em zonas húmidas como os estuários do Sado, Tejo, Mondego ou as rias de Aveiro, Formosa ou Alvor. Segundo a SEO/Birdlife em Espanha o seu estatuto de conservação é de "Quase ameaçado" e em Portugal o nosso Livro Vermelho dos Vertebrados atribui-lhe a classificação de "Em Perigo de Extinção".
Com este post concluo o resumo da situação actual e tendência populacional das principais aves de rapina diurnas e nocturnas da Península Ibérica.
1 comentário:
Parabéns e um muito obrigado por esta informação prestada ao longo destas últimas semanas.Estas aves não devem deixar ninguém indiferente, pelo menos eu sempre que avisto uma , parece que o mundo para !
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